CONIAPE realiza segunda etapa da Seleção Pública do município de João Alfredo/PE

CONIAPE realiza segunda etapa da Seleção Pública do município de João Alfredo/PE

Ocorreu nos dias 18 a 21 de dezembro de 2017, os Cursos Introdutórios de Formação para os Cargos de Agente Comunitário de Saúde – ACS e Agente de Combate às Endemias – ACE, referente à segunda etapa da Seleção Pública nº 002/2016 do município de João Alfredo/PE.

O Curso contemplou os 59 candidatos aprovados/selecionados no preito nas duas modalidades. Foram discutidos temas relevantes e pertinentes para a atuação dos agentes dentro de suas ações junto as famílias e comunidades em que irão atuar.

Os contemplados apresentaram frequência e participação eficiente, demonstrando interesse pelos conteúdos trabalhados e espírito de equipe.

Os resultado final da seleção pública será divulgado no dia 26 de dezembro de 2017 no site do CONIAPE (www.consorcioconiape.pe.gov.br), realizadora do certame.

 

CONIAPE realiza última assembleia de 2017 e apresenta balanço das ações

CONIAPE realiza última assembleia de 2017 e apresenta balanço das ações

O Consórcio Público Intermunicipal do Agreste Pernambucano e Fronteiras (Coniape), realizou a sua última assembleia de 2017, na cidade de Caruaru. O consórcio, que tem como presidente o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, conta hoje com 24 municípios da região associados e conta com quatro núcleos intermunicipais, são eles: de saúde, de saneamento básico, de iluminação pública e de educação.

Na reunião desta quinta-feira (14) foi apresentado, aos prefeitos e representantes, um balanço de receitas e despesas do ano de 2017. Os valores mensais ficaram em torno de 120 mil reais, entre arrecadação e despesas.

Outra importante ação que aconteceu foi a discussão sobre as prefeituras que tem interesse em participar da licitação para medicamentos. Na pauta, ainda constavam a apresentação de um aplicativo de segurança, que será mais debatido em outros encontros dos gestores, o Sistema de Inspeção Municipal da agroindústria familiar e o andamento do processo de realização do concurso público nos municípios: Santa Cruz do Capibaribe, Panelas, Altinho, Cupira e São Joaquim do Monte.

Foto: Assessoria de Comunicação

O calendário com todos os detalhes do concurso será divulgado em breve por cada prefeitura citada. No encontro, os prefeitos ainda puderam referendar a inclusão do município de Poção, que demonstrou interesse e foi aprovado por todos os presentes, completando assim, 24 cidades associadas. O prefeito Edson Vieira, e presidente do Coniape, destacou o seu primeiro ano a frente do consórcio e pontuou os desafios enfrentados.

“Quase um ano é uma experiência nova, muito boa porque além de administrar Santa Cruz do Capibaribe nós temos o cuidado de participar do desenvolvimento de 24 municípios consorciados. Chegamos em dia com as obrigações patronais, fiscais e com os servidores, pegamos o consórcio com 17 municípios, ou seja, aumentamos em 7 municípios em menos de um ano, é uma referência de consórcio para o estado e estamos trabalhando para incluir outros municípios visando o crescimento e a facilitação das gestões conveniadas conosco”, frisou.
Municípios com até 50 mil habitantes receberão equipamento capaz de tratar de água

Municípios com até 50 mil habitantes receberão equipamento capaz de tratar de água

População de pequenas cidades com até 50 mil habitantes terão acesso a um equipamento que transforma a água em potável, ou seja, apta para o consumo. A máquina, chamada de Salta Z, é um tipo de filtro com tecnologia totalmente brasileira e está sendo considerada uma solução inovadora, simples e de baixo custo. Foram adquiridos pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) 452 equipamentos, que custam, em média, R$ 17 mil. O anúncio foi feito durante I Congresso Internacional de Engenharia de Saúde Pública e de Saúde Ambiental da Funasa (CIESA), que acontece em Belém (PA).

O evento reúne mais de 900 representantes da saúde ambiental do mundo para promover trocas de experiências e tecnologias inovadoras na área da saúde. Ao participar do Congresso, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, homenageou Eladio Braga de Carvalho, João Nunes Monteiro e Leila Costa Rosal, servidores da Funasa responsáveis pelo projeto que resultou no equipamento inovador Salta Z. “Conhecemos hoje uma solução simples, inovadora, de baixo custo, capaz fornecer água própria para o consumo e, desta forma, evitar, por exemplo, doenças transmitidas pela água contaminada”, ressaltou o ministro.

Entre as principais temáticas do evento, estão às mudanças climáticas e objetivos do desenvolvimento sustentável, ações de saneamento e saúde ambiental, controle Social e o desenvolvimento tecnológico e inovações. O Ministério da Saúde tem destinado recursos crescentes para implantação de abastecimento de água e esgotamento sanitário em municípios com população inferior a 50 mil habitantes, responsabilidade da Funasa. Em 2016, o orçamento destinado ao órgão foi de R$ 497,5 milhões. Já em 2017, passou para R$ 940 milhões, aumento de 89% em relação à proposta aprovada em 2016.

“Nós temos aqui reunidos pessoas de todo o mundo, aprendendo e ensinando. É uma oportunidade sinaliza claramente a prioridade do governo brasileiro ao saneamento. Investir nessa área, além de prevenir doenças, também é economizar recursos para a saúde, já que cada real investido em saneamento economizamos quase nove reais para a saúde”, ressaltou o ministro.

Durante o evento também foram premiadas fotografias que mostram diversas realidades e experiências vividas em territórios urbanos e rurais com foco em saneamento e saúde ambiental. Além disso, o congresso contou com uma Feira institucional com exposições de trabalhos e exitosos em engenharia de saúde pública e saúde ambiental desenvolvidos nas comunidades tradicionais, área rurais e urbanas sobre questões relacionadas ao “Saneamento e Saúde Ambiental: Globais para o Desenvolvimento Sustentável”. Entre os projetos selecionados estão a implantação do Modelo Integral de Saneamento Básico Rural (SABA), da Agência Suíça de Desenvolvimento e Cooperação (COSUDE) e a proposta de redução de perdas de água, projeto em parceria da Funasa e o Instituto Politécnico de Milão.

FUNASA– A Fundação tem como responsabilidade promover ações de saneamento para prevenção e controle de doenças, além de formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde. Entre as principais ações da instituição estão os Programa Institucionais de Engenharia de Saúde Pública, Saneamento para Promoção da Saúde, Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Esgotamento Sanitário, Melhorias Sanitárias Domiciliares, Melhorias Habitacionais para o Controle da Doença de Chagas, Resíduos Sólidos e Saneamento Rural.

LIRAa aponta 357 municípios em situação de Risco para dengue, zika e chikungunya

LIRAa aponta 357 municípios em situação de Risco para dengue, zika e chikungunya

O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) indica 357 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Isso significa que mais de 9% das cidades que fizeram o levantamento tinham altos índices de larvas do mosquito. No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento. Os dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta terça-feira (28), em Brasília. Na ocasião, também foi lançada a campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Confira a apresentação completa (PDF)

Reveja a coletiva de lançamento dos dados

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou a importância de uma ação conjunta com estados e municípios para o desafio do combate ao Aedes. “O enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é prioridade do Governo Federal, por isso definimos um dia de mobilização, a Sexta Sem Mosquito, quando mobilizaremos ministros de estado e autoridades locais para estarem em todos os estados do país chamando a atenção da população para a importância de combater o mosquito”, informou o ministro da Saúde.

Além das cidades em situação de risco, o LIRAa identificou 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 2.450 municípios com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada. Entre as 17 capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa, estão com índices satisfatórios os municípios de Macapá (AP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Palmas (TO). As capitais com índices em estado de alerta, são:  Maceió (AL), Manaus (AM), Salvador (BA), Vitória (ES), Recife (PE), Natal (RN), Porto Velho (RO), Aracajú (SE) e São Luis (MA). As capitais Belém (PA), Boa Vista (RR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Rio Branco (AC) não informaram os dados ao Ministério da Saúde.

O Mapa da Dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do mosquito Aedes aegypti. Com base nas informações coletadas no LIRAa, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante, o levantamento é fundamental para prever ações locais. “É necessária uma visão global da situação, por isso o levantamento tem papel essencial nas decisões nacionais, mas principalmente locais, porque o levantamento traz detalhes de focos de mosquito por bairros e com isso o gestor pode prever ações efetivas de controle da proliferação do mosquito”, destacou Adeilson Cavalcante.

CRIADOUROS – A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros, por região. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya, em especial nas cidades em risco e em alerta.

O armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril e tina, foi o principal tipo de criadouro nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Sul o maior número de depósitos encontrados foi em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção. Na região Sudeste predominou os depósitos móveis, caracterizados por vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA – A nova campanha do Ministério da Saúde de conscientização para o combate ao mosquito Aedes aegypti chama atenção da população para os riscos das doenças transmitidas pelo vetor (dengue, zika e chikungunya) e convoca a todos ao seu enfrentamento. O objetivo é mostrar que o combate à proliferação do mosquito começa dentro da própria casa, sendo responsabilidade de cada um, podendo gerar mudança positiva na vizinhança. O material alerta: “Um mosquito pode prejudicar uma vida. E o combate começa por você. Faça sua parte e converse com seu vizinho”.

A campanha começa a ser exibida nesta terça-feira (28) e será veiculada na TV, rádio, internet e redes sociais. Também está previsto o dia D de mobilização contra o mosquito, que ocorrerá no dia 8 de dezembro. A “Sexta Sem Mosquito”, como será chamada a ação, se estenderá até janeiro mobilizando os governos Federal, Estadual e Municipal para promoverem ações de limpeza nas cidades em casas, estabelecimentos privados e órgãos públicos.

Campanha chama atenção da população para os riscos das doenças.


AÇÕES
– As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo mobilizou todos os órgãos federais (entre ministérios e entidades) para atuar conjuntamente, além de contar com a participação dos governos estaduais e municipais na mobilização de combate ao vetor.

Para isso, o Ministério da Saúde tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, incluindo o combate ao Aedes aegypti, cresceram 83% nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões em 2010 para R$ 1,7 bilhão, em 2016. Para 2017, a previsão é que o orçamento de vigilância em saúde para os estados chegue a R$ 1,96 bilhão. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, Zika e chikungunya. O recurso é repassado mensalmente a estados e municípios. Além disso, desde novembro de 2015 foram repassados cerca de R$ 465 milhões para pesquisas e desenvolvimento de vacinas e novas tecnologias, além de destinar mais R$ 395,3 milhões para o eixo de assistência à saúde.

DENGUE – Até 11 de novembro de 2017, foram notificados 239.076 casos prováveis de dengue em todo o país, sendo observado uma redução de 83,7% em relação ao mesmo período de 2016 (1.463.007). Com relação ao número de óbitos, também houve queda significativa (82,4%), reduzindo de 694 óbitos em 2016 para 122 em 2017. Da mesma forma, os registros de dengue grave  caíram 73%,  de um ano para outro,  passando de 901, em 2016, para 243 em 2017. Já dengue com sinais de alarme passou de 8.875 em 2016 para 2.209 em 2017, apresentando uma redução 75% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em todo país, a região Nordeste apresentou o maior número de casos prováveis (84.051 casos; 35,2%) em relação ao total do país. Em seguida aparecem as regiões Centro-Oeste (74.691 casos; 31,2%), Sudeste (55.381 casos; 23,2%), Norte (21.057 casos; 8,8%) e Sul (3.896 casos; 1,6%).

A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.), em 2017, até o dia 11 de novembro, segundo regiões geográficas, evidencia que as regiões Centro-Oeste e Nordeste apresentam as maiores taxas de incidência: 476,9 casos/100 mil hab. e 147,7 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as Unidades da Federação (UFs), destacam-se Goiás (906,3 casos/100 mil hab.), Ceará (457,7 casos/100 mil hab.) e Tocantins (322,5 casos/100 mil hab.).

CHIKUNGUNYA – Até 11 de novembro, foram registrados 184.458 casos prováveis de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 89,5 casos para cada 100 mil habitantes. A redução é de 32,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 271.637 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 131,8 casos/100 mil/hab..

A região Nordeste apresentou o maior número de casos prováveis de febre de chikungunya (141.363 casos; 76,6%) em relação ao total do país. Em seguida aparecem as regiões Sudeste (23.169 casos; 12,6%), Norte (16.125 casos; 8,7%), Centro-Oeste (3.467 casos; 1,9%) e Sul (334 casos; 0,2%).

Neste ano, foram confirmados laboratorialmente 149 óbitos. No mesmo período do ano passado, foram 211 mortes confirmadas, uma redução de 29,4%.

ZIKA – Até 11 de novembro, foram registrados 16.870 casos prováveis de Zika em todo país, uma redução de 92,1% em relação a 2016 (214.126). A taxa de incidência passou de 103,9 em 2016 para 8,2 neste ano.

As regiões Centro-Oeste e Norte apresentam as maiores taxas de incidência: 38,3 casos/100 mil hab. e 12,2 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as UFs, destacam-se Mato Grosso (64,5 casos/100 mil hab.), Goiás (55,9 casos/100 mil hab.), Tocantins (45,5 casos/100 mil hab.) e Roraima (43,4 casos/100 mil hab.). Em relação às gestantes, foram registrados 2.197 casos prováveis, sendo 901 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.

 

Panorama dos Estados

 

UF

Total de Municípios

Total de Municípios que fizeram LIRAa out/nov 2017

Municípios Satisfatório

%

Municípios em Alerta

%

Municípios em Risco

%

RO

52

52

15

28,8

30

57,7

7

13,5

AC

22

0

0

0

0

0,0

0

0

AM

62

13

9

69,2

4

30,8

0

0

RR

15

13

3

23,1

7

53,8

3

23,1

PA

144

87

42

48,3

38

43,7

7

8,0

AP

16

13

11

84,6

1

7,7

1

7,7

TO

139

27

23

85,2

3

11,1

1

3,7

MA

217

216

109

50,5

93

43,1

14

6,5

PI

224

188

148

78,7

37

19,7

3

1,6

CE

184

181

124

68,5

49

27,1

8

4,4

RN

167

165

22

13,3

73

44,2

70

42,4

PB

223

223

56

25,1

113

50,7

54

24,2

PE

184

182

50

27,5

88

48,4

44

24,2

AL

102

69

23

33,3

35

50,7

11

15,9

SE

75

72

25

34,7

41

56,9

6

8,3

BA

417

281

81

28,8

124

44,1

76

27,0

MG

853

814

618

75,9

178

21,9

18

2,2

ES

78

63

39

61,9

23

36,5

1

1,6

RJ

92

88

67

76,1

21

23,9

0

0

SP

645

520

455

87,5

65

12,5

0

0

PR

399

158

78

49,4

68

43,0

12

7,6

SC

295

7

4

57,1

3

42,9

0

0

RS

497

268

212

79,1

35

13,1

21

7,8

MS

79

0

0

0

0

0,0

0

0

MT

141

0

0

0

0

0,0

0

0

GO

246

246

236

95,9

10

4,1

0

0

DF

1

0

0

0

0

0,0

0

0

 

5569

3946

2450

62,1

1139

28,9

357

9,0

 

Brasil registra queda no número de casos e de mortes por aids

Brasil registra queda no número de casos e de mortes por aids

Os casos de aids e a mortalidade provocada pela epidemia estão caindo no Brasil. Isso é o que aponta a nova edição do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, lançado nesta sexta-feira (1/12) em Cutiriba (PR), durante evento em alusão ao Dia Mundial de Luta contra a Aids. A publicação indica que em 2016 a taxa de detecção de casos de aids foi de 18,5 casos por 100 mil habitantes – uma redução de 5,2% em relação a 2015, quando era registrado 19,5 casos. Já a mortalidade, observa-se uma queda de 7,2%, a partir de 2014, quando foi ampliado o acesso ao tratamento para todos. Passando de 5,7 óbitos por 100 mil habitantes para 5,2 óbitos, em 2016.

Confira aqui a apresentação (PDF)

Os resultados demonstram a assertividade da política de assistência do Ministério da Saúde, que ampliou o diagnóstico do HIV, diminuiu o tempo para iniciar o tratamento, aumentando, consequentemente, o número de pessoas recebendo a terapia antirretroviral. Dando positivo, a pessoa inicia o tratamento no máximo 41 dias após o diagnóstico. Em 2014, esse tempo era 101 dias.

“O Ministério da Saúde quer diminuir o número de pessoas que desenvolvem a doença. E é isso que estamos fazendo, ofertando os medicamentos mais modernos e investindo mais.  Além disso, contamos com a mobilização da sociedade, especialmente daqueles que sabem que têm o vírus e que não se tratam, já que temos um tratamento gratuito e da melhor qualidade”, ressaltou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante a solenidade desta sexta-feira (1º). O ministro lembrou que os jovens são os que mais se expõe à infecção pelo vírus. “Por isso, vamos agir junto às escolas. Vamos orientar os jovens para reverter essa tendência de crescimento. Para isso, não faltam recursos e nem mobilização”, afirmou Ricardo Barros.

O perfil da aids revelado pelo Boletim demonstra que, nos últimos dez anos, há uma tendência de queda de casos em mulheres e aumento em homens. Em 2016, foram 22 casos de aids em homens para cada 10 casos em mulheres. Em relação à faixa etária, a taxa de detecção quase triplicou entre os homens de 15 a 19 anos, passando de 2,4 casos por 100 mil habitantes em 2006 para 6,7 casos em 2016. Entre os com 20 a 24 anos passou de 16 casos de aids por 100 mil habitantes, em 2006, para 33,9 casos em 2016. Já nas mulheres, houve aumento da doença entre 15 a 19 anos – passou de 3,6 casos para 4,1. Também há crescimento em idosas acima dos 60 anos, passando de 5,6 para 6,4 casos por 100 mil habitantes.

Quanto à forma de transmissão, a doença cresce entre homens que fazem sexo com homens, mudando o perfil, nos últimos dez anos, quando a proporção maior de caso era de transmissão heterossexual. Na comparação a 2006, observa-se aumento de 33% nos casos de transmissão de homens que fazem sexo com homens.

TRANSMISSÃO VERTICAL – Outro anúncio feito durante a divulgação do Boletim Epidemiológico foi a eliminação da transmissão vertical do HIV em Curitiba, que torna-se o primeiro município brasileiro a ficar livre da transmissão de mãe para filho. Lançada no ano passado pelo Ministério da Saúde, a estratégia tem foco nos municípios com mais de 100 mil habitantes e atendam a critérios estabelecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre esses critérios estão atingir a taxa de detecção de HIV inferior a 0,3 por mil nascidos vivos, e proporção anual inferior a 2% de crianças expostas ao vírus que se infectaram.

Segundo dados do Boletim, registra-se queda em todos o país de 34% na taxa de detecção de HIV/aids em menores de 5 anos. Passando de 3,6 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 2,4 por 100 mil habitantes, em 2016. “Essa redução acontece graças ao esforço de toda a rede do SUS na ampliação da testagem e detecção precoce do HIV entre gestantes, aliado ao reforço na oferta de tratamento”, explica o ministro da Saúde, Ricardo Barros. Já em gestantes, os casos de aids aumentam de 2,3 por 100 mil habitantes em 2006 para 2,6 em 2016. Isso pode estar associado a realização do pré-natal, que está detectando o HIV na gravidez.

Dados do Relatório de Monitoramento Clínico do HIV, divulgados na semana passada pelo Ministério da Saúde mostraram que, das 830 mil pessoas que viviam com HIV no país, 84% já estão diagnosticadas; que 72% destas estavam em tratamento antirretroviral; e que, destas, 91% já tinham carga viral indetectável. “Isso revela que já estamos muito próximos de atingir a meta 90-90-90 estipulada pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids; quanto mais pessoas diagnosticadas e mais pessoas em tratamento precoce, menos pessoas doentes e menos vírus sendo transmitido”, comemora Adele Benzaken, Diretora do Departamento de IST, HIV/ais de hepatites virais do Ministério da Saúde (DIAHV). As metas estipulam que, até 2020, todas as pessoas vivendo com HIV no país sejam diagnosticadas; que 90% das pessoas diagnosticadas estejam em tratamento; e que 90% das pessoas em tratamento alcancem carga viral indetectável (supressão viral, ou redução da circulação do vírus no sangue para menos de 1.000 cópias/mL).

CAMPANHA – A nova campanha publicitária do Ministério da Saúde traz o slogan “Vamos combinar? Prevenir é viver” e a hashtag #VamosCombinar e tem foco nos jovens, reforçando as diversas formas de prevenção do HIV garantidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Conta com filme para TV aberta e fechada, além da divulgação nas mídias sociais. O clipe tem a participação do grupo Dream Team do Passinho – revelação nacional entre o público jovem – que vai convidar a população, nas redes sociais, a fazer o seu próprio passinho da prevenção com a canção do filme. Além disso, haverá ações específicas nas redes sociais para públicos segmentados como profissionais de saúde, gestores, homens que fazem sexo com homens, gestantes e população trans.

 


PREVENÇÃO COMBINADA – Além de distribuir gratuitamente preservativos, o Ministério da Saúde oferta tratamento pós-exposição ao HIV, a chamada PEP. O medicamento está disponível em 151 serviços de 115 municípios com mais de 100 mil habitantes. Desde 2009, a oferta cresceu cinco vezes, passando de 10.963 para 57.714 medicamentos distribuídos em 2016. Nos primeiros seis meses de 2017, foram 32.559 enviados tratamentos.

A partir de dezembro, as populações com maior vulnerabilidade à infecção terão acesso ao tratamento pré-exposição (PrEP). O Ministério da Saúde adquiriu 3 milhões e 600 mil comprimidos para abastecimento de um ano. A oferta será gradativa: em 2017, 35 serviços em 22 municípios receberão o medicamento e outros 16 estados iniciarão em 2018. Os medicamentos serão para homens que fazem sexo com homens, gays, travestis, transexuais, profissionais do sexo e casais sorodiferentes em situação de vulnerabilidade à infecção. “É um medicamento bem específico, de uso contínuo e o usuário precisa tomar o comprimido diariamente para ficar protegido do HIV, além de só pode ser indicada após testagem. Por isso não, em hipótese alguma, podemos esquecer da camisinha”, observa o Ricardo Barros.

CNM lança Nota Técnica sobre Consórcios públicos para aquisição de medicamentos

CNM lança Nota Técnica sobre Consórcios públicos para aquisição de medicamentos

A necessidade de buscar alternativas que possam viabilizar a gestão das cidades na área da Saúde por meio de consórcios públicos intermunicipais motivou a Confederação Nacional de Municípios (CNM) a produzir um material para auxiliar os gestores em relação à aquisição de medicamentos. A Nota Técnica 34/2017 está disponível no site da Confederação e pretende orientar os Municípios no sentido de reduzir a judicialização das demandas.

A CNM entende que uma das vantagens inerentes à estratégia de gestão via Consórcios Públicos é a possibilidade de contemplar uma vasta área de atuação. Especialmente quanto à política pública de Saúde, os consórcios públicos propiciam soluções para reduzir a crescente judicialização das demandas relacionadas a este segmento, dentre elas, o fornecimento de medicamentos. Para tratar sobre o tema, as áreas técnicas de Saúde e de Consórcios Públicos desenvolveram a Nota Técnica 34/2017.

O material aborda alguns pontos da experiência do Paraná Consórcios, um exemplo exitoso constituído em 1999, com o objetivo de otimizar os recursos da Assistência Farmacêutica Básica, atualmente é integrado por 394 Municípios dos 399 do Estado do Paraná. A Nota Técnica se dedica inclusive a explicitar as etapas importantes para o bom êxito da ação, tais como: objeto social, programação, aquisição, logística e distribuição, acompanhamento e avaliação dos medicamentos inseridos na Assistência Farmacêutica Básica.

Dessa forma, a Confederação considera que os consórcios públicos têm se mostrado uma estratégia positiva implementada pelos Municípios para contornar os problemas decorrentes do subfinanciamento da Saúde e, sobretudo, atendendo aos princípios da administração pública. Clique aqui para acessar a Nota Técnica

CONIAPE realiza ações em municípios consorciados em parceria com a Unidade Móvel do AMIGO DO PEITO

CONIAPE realiza ações em municípios consorciados em parceria com a Unidade Móvel do AMIGO DO PEITO

No mês de outubro comemoramos o Outubro Rosa, um movimento de adesão mundial que visa estimular a luta contra o câncer de mama e seu diagnóstico precoce.

Como forma de promover a conscientização sobre essa doença, considerada a forma mais comum entre as mulheres, e o segundo tipo com maior incidência no mundo, o CONIAPE junto ao seu Núcleo Intermunicipal de Saúde, em Parceria com a Unidade Móvel do amigo do Peito, realizaram 1.800 atendimentos em mulheres, 945 mamografias e mais de 50 palestras e vários encaminhamentos em quatro dos seus municípios consorciados: Santa Cruz do Capibaribe, São Joaquim do Monte, Toritama e Taquaritinga do Norte.

O diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta a sobrevida das mulheres em comparação com o diagnóstico de tumores em fase avançada.

A periodicidade do exame varia de acordo com a idade, o quadro clínico e histórico familiar.

A mamografia é o principal exame para detectar o tumor em fase inicial e é recomendada a cada dois anos em mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos e o rastreamento em mulheres com história de câncer na família.

O Núcleo Intermunicipal de Saúde iniciou a campanha no mês de Outubro e seguiu até 18 de Novembro de 2017.

Toritama recebe unidade móvel de mamografia

Toritama recebe unidade móvel de mamografia

Esta semana a unidade móvel Amigo do Peito vem realizando centenas de exames de mamografia, os quais foram marcados pela Secretaria de Saúde para serem feitos gratuitamente beneficiando as mulheres no âmbito da campanha do Outubro Rosa.

O Prefeito Edilson Tavares e o Vice Romero Filho estiveram na manhã desta quinta-feira (16) acompanhando os atendimentos que vem sendo realizados em frente a Prefeitura, no Centro de Toritama.

Secretaria de Saúde e Projeto ‘Amigo do Peito’ realizam ações do Outubro Rosa em Santa Cruz do Capibaribe

Secretaria de Saúde e Projeto ‘Amigo do Peito’ realizam ações do Outubro Rosa em Santa Cruz do Capibaribe

Na manhã deste sábado (11) a campanha em alusão ao ‘Outubro Rosa’ continuou a percorrer os bairros de Santa Cruz do Capibaribe. A avenida 29 de Dezembro foi o local da realização dos exames de mamografia e ultrassonografia neste final de semana.

Foram disponibilizadas pela Secretaria de Saúde mais de 320 exames de mamografia direcionada a mulheres com idade de 50 a 69 anos de idade. Os exames são realizados em uma Unidade Móvel de Mamografia Digital, que faz parte do Projeto Amigo do Peito, onde contém equipamentos modernos que permitem a precisão e rapidez nos procedimentos.

O prefeito Edson Vieira, o vice-prefeito Dida de Nan e o secretário de Saúde, Breno Feitoza, estiveram visitando o local que recebeu a Unidade Móvel, e presenciaram os atendimentos da população. “Muito feliz pela ação que vem sendo desempenhada aqui, vamos ampliar até neste doingo através de uma interferência da gestão e da ajuda do CONIAPE. Todos nós sabemos da dificuldade que as mulheres enfrentam para conseguir esses exames pelo SUS”, disse o prefeito.

O secretário de Saúde, Breno Feitoza, também comentou e revelou que no próximo ano, o projeto Amigo do Peito, será de forma mais constante no município. “Estamos finalizando o ciclo de eventos do Outubro Rosa, onde focamos nas palestras, nas orientações em escolas e realizando a triagem de paciente com o perfil para o exame. A Secretaria de Saúde já trabalha com o objetivo de tornar esse momento mais constante, através de uma parceria com um cronograma fixo para atender a todos os bairros para o próximo ano”, elencou.

Ao todo, estão sendo ofertadas 320 mamografias e 80 ultrassonografias que estão sendo realizadas desde o dia 8, estendendo-se para os dias 9, 10 e 11. Neste domingo (12) o veículo permanece no local, mas só para atendimentos que já foram agendados no sábado (11).

CONIAPE realiza palestra sobre gestão pública e comunicação

CONIAPE realiza palestra sobre gestão pública e comunicação

Com o tema: “A comunicação como ferramenta de sucesso para gestão pública”, o Consórcio Público Intermunicipal do Agreste Pernambucano e Fronteiras, realizou na tarde desta segunda-feira (23), palestra sobre Gestão Pública e Eficiência. O evento aconteceu no auditório da FIEPE (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco), em Caruaru.

Participaram prefeitos, secretários e assessores de municípios associados ao consórcio intermunicipal. A palestra foi ministrada por Adriano Oliveira, Doutor em Ciência Política, Professor da UFPE, responsável pelas pesquisas do Instituto UNINASSAU.

Edson Vieira (PSDB), prefeito de Santa Cruz do Capibaribe e presidente do CONIAPE, falou da iniciativa do consórcio em buscar novos horizontes para tornar mais eficiente a gestão pública. “Encontros iguais a estes são formas de compartilhar os conhecimentos entre gestores municipais associados. Isso é importante, porque sabemos que os tempos mudaram, ou se prima pela eficiência dentro da gestão, ou não se tem sucesso, pois os prefeitos são cobrados a tomarem posições que às vezes vão de encontro ao fisiologismo, mas que no final, serão medidas valiosas para as cidades”, frisou o prefeito.

“O consórcio tem como missão, prestar serviços de forma integrada com qualidade e excelência, pensando nisso, o CONIAPE programou esta palestra sobre administração pública, com Adriano Oliveira, professor universitário e doutor em Ciência Política. Este encontro foi aprovado pelos prefeitos, alguns gestores municipais participaram do encontro, outros tiveram a sensibilidade de enviar seus representantes”, contou Priscila Ferreira, secretária executiva do CONIAPE.

O palestrante Adriano Oliveira, destacou a importância de primar pela busca de ferramentas que melhorem a gestão. “Foi uma iniciativa muito positiva, porque possibilita mais conhecimento para gestores, secretários e assessores dos municípios associados. Além disso, consórcios iguais ao CONIAPE têm uma função de proporcionar qualificação da gestão pública, gerar informação na aquisição de recursos e claro, o papel de orientar prefeitos a lidarem com a comunicação e buscarem administrações mais eficientes”, disse o palestrante.

O CONIAPE foi fundado em 2013 e tem como objetivo ajudar cidades consorciadas a encontrar uma solução para problemas comuns, através de núcleos intermunicipais: NIS – Saúde, NIE – Educação, NISB – Saneamento Básico e NIIP- Iluminação Pública, além de gerir e promover desenvolvimento regional.