A campanha institucional “Corrupção. Tem jeito”, desenvolvida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), é uma das finalistas da 15ª edição do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça. A premiação, que reconhece os melhores trabalhos realizados pelas assessorias de comunicação das instituições ligadas ao sistema de Justiça em todo o País, vai divulgar o nome dos vencedores das 14 categorias em 30 de junho, por ocasião do Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça (Conbrascom), em Maceió (AL).

Concebida pela Assessoria Ministerial de Comunicação Social (AMCS) ainda em 2015, a campanha chegou à final da categoria Publicação Especial, concorrendo ao lado de trabalhos realizados pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso (Catálogo Coleção das Artes – Onde há mais cultura do que justiça) e pelo Tribunal Superior do Trabalho (Tribunal Superior do Trabalho – 70 anos de justiça social).

A iniciativa do MPPE contempla um kit formado por um jogo da memória, uma cartilha e um folder. Segundo a publicitária Andréa Corradini, da AMCS, que criou a campanha junto com o também publicitário Leonardo MR Dourado, o jogo e a cartilha são direcionados para crianças entre 5 e 10 anos de idade. As ilustrações são do cartunista Samuca.

“O jogo mistura de memória trabalha com situações cotidianas das crianças, seja na escola, seja com os pais. A cartilha, intitulada Um conto da Corruplândia, aborda a história de como as crianças de um país o livraram do feitiço da corrupção falando a verdade e sendo honestas sempre. Já o folder, pensado pelas pedagogas Daniela Donato e Isabel Andrade, da Escola Superior do Ministério Público, é direcionado aos professores, com sugestões de atividades didáticas para salas de aula com os materiais”, explica a publicitária.

O kit foi distribuído na rede municipal de ensino do Recife, e deve ser utilizado até o final do ano por 50 mil alunos. “Nós tínhamos feito uma campanha anterior, com o mesmo nome, apenas nas redes sociais. Mas ampliamos o público-alvo quando percebemos era necessário trabalhar na base, envolver um público ainda em formação para criação de uma nova cultura contra a corrupção”, lembra Andréa.

A campanha teve a coordenação do promotor Maviael Silva (do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Patrimônio Público – Caop Patrimônio Público) e do procurador José Lopes (Caop Sonegação Fiscal), com produção executiva da coordenadora da AMCS, Evangela Andrade.